quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ano novo, velhas maldades

2011 iniciou-se com a esperança em dias melhores, pelo menos, se observarmos pelo viés educacional. As emissoras de televisão, tem propagado mudanças. Fala-se em estar a caminho da qualidade na Educação (essa história é velha...).
Como a esperança é a última que morre, nós, pobres professores, não temos outra opção. Devemos mais uma vez dar um voto de confiança ao MEC e esperar que as coisas mudem mesmo.
Por outro lado, o que se vê em São Paulo, são as maldades de sempre. Aquelas que o governo estadual emprega com os profissionais do magistério há quase duas décadas. Desconsiderando os mestres, dividindo-os e jogando-os a uma condição de vida cada vez mais miserável.
Sim, porque professor paulista não pertence mais a classe média como em outros tempos. Hoje, está equiparado a qualquer profissional de ensino médio, ganhando menos que muitos dos alunos que um dia formou e que na atualidade apenas prestam serviços por aí.
O professor paulista é mau pago, no sentido literal da palavra. Entra em pânico a cada janeiro, quando vê chegar os novos impostos e com eles, o seu dinheiro desaparecer como mágica. Não raro, esses profissionais possuem inúmeros empréstimos bancários, contraidos para pagar despesas normais do dia-a-dia.
Como a idéia é falar das velhas maldades, pois bem, ontem encontrei uma colega que disse-me que ligaram da escola para demiti-la. Como ela pertence a uma dessas sub-categorias inventadas por Serra e Paulo Renato, ela não poderá trabalhar em 2011, já que trabalhou em 2010.
Também, trabalhar todos os anos para quê? O salário é sempre a mesma porcaria. Quem precisa dele?
Seria comico, se não fosse trágico.

Taí amigo, avise-me quando postar, que eu postarei tbm no meu blog.
Um forte abraço.

                                                                                             Luana Alves Soares
                                                                                             Professora de História

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