Agitado, violento com colegas e
profissionais da escola, da ponta pé na professora e não tem nenhum interesse
pelas aulas, este é o comportamento de Sputnik* de 06 anos de idade aluno de
uma escola estadual da zona sul de São José dos Campos – São Paulo. Ele mora a 6km da escola, em uma ocupação do movimento sem terra, sem saneamento básico e condições alimentares precária.
A Escola procura resolver o caso com
punições: advertência, bilhete aos pais e suspensão.
Isto não é nenhuma raridade na
sala de aula e tão pouca exclusividade da escola publica. Então surgem as
questões: O porquê desse comportamento? Como a escola deve agir? E a família como pode ajudar?
Os debates e discussões sobre
“Inclusão” e “Exclusão”, afim de uma escola para todos, são inúmeros. O acesso
de crianças com deficiências à sala de aula tida como para alunos normais já é
realidade na escola em que
Sputnik * freqüenta, no entanto ela não esta preparada para
atendê-los.
Seu desempenho em relação ao
ensino/aprendizagem não é um dos piores, no entanto seu interesse pelo
aprendizado é mínimo.
A escola não apresenta nenhum
relatório de ações sobre como despertar o interesse no aluno que é visto como
pequeno delinqüente que deve ser punido por não concordar com os padrões
estabelecidos pela escola, que com certeza não é o recomendado pela secretaria
de educação.
Referencia:
·
Sputnik – faz alusão ao primeiro satélite
lançado pela URRS em 1957, assim como este caso é minha primeira analise com
olhar pedagógico.
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