sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Indisciplina: será que é punir o aluno a melhor solução ou escola é que deve refletir seu papel na sociedade?



Agitado, violento com colegas e profissionais da escola, da ponta pé na professora e não tem nenhum interesse pelas aulas, este é o comportamento de Sputnik* de 06 anos de idade aluno de uma escola estadual da zona sul de São José dos Campos – São Paulo. Ele mora a 6km da escola, em uma ocupação do movimento sem terra, sem saneamento básico e condições alimentares precária. 
A Escola procura resolver o caso com punições: advertência, bilhete aos pais e suspensão.
Isto não é nenhuma raridade na sala de aula e tão pouca exclusividade da escola publica. Então surgem as questões: O porquê desse comportamento? Como a escola deve agir?  E a família como pode ajudar?
Os debates e discussões sobre “Inclusão” e “Exclusão”, afim de uma escola para todos, são inúmeros. O acesso de crianças com deficiências à sala de aula tida como para alunos normais já é realidade na escola em que Sputnik* freqüenta, no entanto ela não esta preparada para atendê-los.
Seu desempenho em relação ao ensino/aprendizagem não é um dos piores, no entanto seu interesse pelo aprendizado é mínimo.
A escola não apresenta nenhum relatório de ações sobre como despertar o interesse no aluno que é visto como pequeno delinqüente que deve ser punido por não concordar com os padrões estabelecidos pela escola, que com certeza não é o recomendado pela secretaria de educação.

Referencia:



  


·        Sputnik – faz alusão ao primeiro satélite lançado pela URRS em 1957, assim como este caso é minha primeira analise com olhar pedagógico.